dc.description.abstract | A pandemia e os traumas que prejudicaram a sociedade de um modo global, abordando as principais consequências que ficarão na aprendizagem e no desenvolvimento das crianças e adolescentes que vivenciam este momento na história, motivou a pesquisa para este trabalho, que irá utilizar publicações do ano de 2021 na base de dados da Scielo, além de publicações dos autores Sigmund Freud, Melanie Klein e Paulo Freire, para subsidiá-lo. Não apenas no contexto educacional e institucional, mas também o ambiente familiar necessitou se adaptar às necessidades e proporcionar um ambiente facilitador. Porém, o que se vê é que em grande parte, estes ambientes familiares se viram sem estrutura para este empreendimento. Já nos ambientes empresariais, em que surgiu um medo generalizado, com crises de ansiedade e medo de desemprego iminente, necessitando adaptação. O ambiente hospitalar demandou tranquilidade por parte dos profissionais, a fim de transmitir segurança aos pacientes. Todavia, estavam com tanto medo quanto as pessoas hospitalizadas, e ainda assim, tiveram que lidar com o que estava acontecendo (com ou sem suporte em saúde mental), proporcionando conforto, momentos de aprendizagem e empatia. Nas clínicas, com pacientes adaptando-se aos atendimentos on-line, se vê a necessidade de esforço mútuo entre profissional e familiares, além do aumento da demanda pós pandemia, em decorrência da falta de suporte na educação e ensino remoto. Com esta pesquisa deu-se luz ao que a pandemia de Covid-19 evidenciou a respeito das condições estruturais das famílias brasileiras em assumir maiores responsabilidades sobre suas crianças, identificando o quanto as primeiras delegam ao Estado responsabilidades sobre a formação daqueles indivíduos. | pt_BR |