dc.description.abstract | Vivemos em um mundo mais rico, contudo, repleto de insatisfação e desigualdade. A
sociedade contemporânea é formada por pessoas que não se reconhecem felizes,
que priorizam um status de poder, reconhecimento social e riqueza econômica, e se
frustram por nunca atingir um ideal de satisfação financeira, que é diretamente
relacionado ao conceito de felicidade. A frustração também se deve à percepção de
que, mesmo diante de tanta tecnologia e riqueza, ainda há pessoas absolutamente
miseráveis, que não dispõem de recursos mínimos para viver. Para refletir sobre esses
temas, relacionando a frustração de uma felicidade baseada na satisfação efêmera
somada ao incômodo da desigualdade, encontramos nas ideias defendidas por
Epicuro, filósofo da antiguidade, fundamentos éticos específicos sobre os caminhos
para uma vida feliz. Com base no pensamento epicurista, e em outros autores
contemporâneos que perseguem ideias práticas de erradicação da pobreza e
diminuição da desigualdade social, proponho a discussão de argumentos que possam
trazer uma nova perspectiva aos anseios da sociedade, com o objetivo de modificar o
reconhecimento do que é felicidade. | pt_BR |