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dc.contributor.authorDias, Rafael Cobbe
dc.date.accessioned2018-07-25T05:29:02Z
dc.date.available2018-07-25T05:29:02Z
dc.date.issued2018
dc.identifier.urihttps://repositorio.uninter.com/handle/1/10
dc.description.abstractAnálise da linguagem: A história em quadrinhos possui, texto, balões, onomatopeias, recordatórios e é dividida em capítulos. Muitos dos requadros usados são retângulos verticais ou horizontais que ocupam do começo ao fim da página. Análise da imagem: A obra tem um estilo realista e está em preto e branco. Análise do enredo: A história em quadrinhos conta a aventura dos cangaceiros, Tinhoso e Caveira de Boi únicos sobreviventes do confronto com os Volantes. Os Volantes eram soldados que percorriam a caatinga em busca dos cangaceiros. O quadrinho começa com o personagem Tinhoso conversando com os fantasmas dos companheiros que foram mortos e degolados no confronto. As cabeças dos cangaceiros foram colocadas em caixas e guardadas em uma carroça que estava em poder dos Volantes. A missão proposta pelos fantasmas resumia-se a recuperar os restos mortais dos companheiros. O segundo cangaceiro sobrevivente, Caveira de Boi, é persuadido a ajudar por que está interessado em um mapa que mostra onde foi escondido os espólios de um roubo aplicado por um dos companheiros mortos. A história mostra cenas de ação, com tiroteio e brigas. No final os cangaceiros conseguem emboscar os Volantes em uma pequena cidade que iria ser usada como parada para passar a noite. Análise histórica: O cangaço aconteceu no final do século XIX, Lampião (Virgulino Ferreira da Silva), se tornou o cangaceiro mais conhecido no Brasil. Lampião e outros cangaceiros realmente foram degolados por soldados. Possibilidades pedagógicas: A história em quadrinho é uma ficção, no entanto, se baseia em fatos reais, o cangaço aconteceu no nordeste brasileiro. A história evoca os Volantes, pequenos grupos de soldados que respondiam ao estado da federação brasileira e tinham a incumbência de exterminar os cangaceiros. No quadrinho Bando de Dois, os personagens tentam libertar a alma dos cangaceiros que tiveram a cabeça decepada pelos soldados, o que realmente aconteceu a alguns cangaceiros. Proposta de trabalho: Na história em quadrinho intitulada Bando de dois de Danilo Beyruth no primeiro requadro da página 20, (esse requadro foi digitalizado e está disponível no repositório como figura 01), podemos observar um exemplo de onomatopeia. A risada ecoa na construção do requadro, o personagem embriagado personifica o mal no contexto do quadrinho. Sem a onomatopeia HAHAHA teríamos um produto visual diferente. Para essa proposta de trabalho a figura 01 teve a onomatopeia apagada, (disponível no repositório como figura 02). Com as duas imagens é possível realizar uma comparação em sala de aula, a onomatopeia se mistura com o desenho do personagem dando mais sentido ao requadro. Partindo desta comparação o professor pode discutir quais são e a importância dos elementos de linguagem das histórias em quadrinhos. Outra dinâmica recomendada é pedir para os alunos identificarem as onomatopeias desta história em quadrinho. Quando o aluno for capaz de entender melhor o que é onomatopeia o professor pode sugerir a adição delas em outros requadros da mesma história em quadrinhos ou em outras histórias em quadrinhos selecionadas pelo professor. Podemos usar como exemplo as páginas 4 e 5 da história em quadrinhos Bando de Dois. O personagem Tinhoso aparece cambaleando por ter sido ferido, a paisagem sugere o deserto do sertão nordestino. São quatro requadros compostos por duas páginas, no primeiro requadro o personagem aparece a direita, menor, simulando longitude, nos próximos três requadros o personagem é aproximado do campo de visão do leitor até que seja possível identificar seu ferimento (requadros digitalizados e no repositório como figura 03). Nos três requadros aparecem os balões com as onomatopeias UNG, UFFH, AHH e AHRG os balões não estão ligados ao personagem, mas podemos entender que o som vem dele. As palavras UNG, UFFH, AHH e AHRG poderiam ser traduzidas em onomatopeias mais expressivas como na risada da figura 01. É possível realizar esse exercício na sala de aula. O professor, previamente, pode escolher o recorte das histórias em quadrinhos ou pedir para que os alunos folheiem os quadrinhos em busca de requadros que poderiam ser construídos com onomatopeias. Esse tipo de exercício pode servir para o aluno se aproximar da arte sequencial, e assim, estreitar sua relação com a leitura. Outra dinâmica que pode ser realizada a partir do quadrinho é a discussão sobre o cangaço no Brasil.pt_BR
dc.rightsAcesso Abertopt_BR
dc.sourceBEYRUTH, Danilo. Bando de dois. Campinas: Zarabatana Books, 2010. 94 p
dc.subjectObjeto de aprendizagem – EMHQpt_BR
dc.subjectBando de Doispt_BR
dc.subjectCangaçopt_BR
dc.subjectHistórias em quadrinhos na educaçãopt_BR
dc.subjectEnsino fundamentalpt_BR
dc.subjectEnsino médiopt_BR
dc.subjectEducação - Históriapt_BR
dc.titleBando de Doispt_BR
dc.typeObjeto de aprendizagem EMHQpt_BR


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