dc.description.abstract | O presente trabalho busca compreender as mais variadas formas de violências,
sofrida pelas crianças e adolescentes ao longo do tempo e muito antes da criação
do Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA), que foi o marco histórico em termo
de proteção integral. Trata - se de uma pesquisa bibliográfica que tem como objetivo
geral descrever de que forma é possível prevenir e combater a violência sexual
infantil junto a demanda do serviço social no CRAS I na cidade de Bacabal –
Maranhão. A pesquisa de cunho qualitativa, envolve o cenário natural dos
fenômenos coletados. Com os resultados obtidos percebemos que a violência é
historicamente desde os tempos de colonização. A coleta de dados da pesquisa foi
um processo de apuração de informação para comprovar uma problemática aqui
levantada. Ao tratar da lei 8.069/90 que dá direitos as crianças e adolescentes, este
benefício é direcionado a este público para que ocorra a defesa dos seus direitos. O
CRAS trabalha em parceria com a rede de apoio: conselho tutelar, CREAS, disque
100 e delegacia de polícia. Mesmo com todo esse sistema de proteção, o estudo
aponta que ainda há um crescimento no número de caso de violência sexual contra
criança e adolescentes. Esse processo histórico mostra que ao longo dos anos as
crianças estavam sempre envolvidas nas relações de maus tratos. Os fatos do
passado até hoje afetam as gerações atuais, que se transfigura numa relação de
poder por parte do agressor e que muitas das vezes está envolvido nesse ato de
violência. Os atos agressivos do abusador podem elencar serias consequências na
vida das vítimas, que por medo de denúncialos, se ausentam do afeto, da
valorização e da socialização em família e sociedade. Os profissionais que atuam
nas situações de violência devem estar preparados psicologicamente nas ações que
devem intervir, para que possam trabalhar nas múltiplas dimensões: afetiva, cultural
e educativa, buscando uma transformação da realidade encontrada. Por meio deste
estudo podemos perceber que a violência esta presente em muito lares do nosso
estado Maranhão, e que com tristeza dos relatos e dos acontecidos, revelam que,
quem é para proteger, é quem mais destrói, domina e interrompe o sonho de uma
infância feliz. O agressor pode estar mais perto do que se imagina, vale lembrar que
o abusador pode ou, não ser um membro da família, sendo do sexo masculino ou
feminino. | pt_BR |