dc.description.abstract | No ano de 2014 iniciou-se um surto de Ebola,que atingiu países da África Ocidental. Considerado o pior surto epidêmico já ocorrido, dessa vez o Ebola tinha risco de contágio global. Para alguns, a mídia foi extremamente alarmista, causando alarde na população; para outros, cumpriu o seu papel de informar e levar conhecimento as pessoas. Este trabalho explora o jornalismo humanizado ao analisar o uso de elementos que geram humanização nas matérias produzidas pela Folha de S. Paulo de abril de 2014 à julho de 2016, quando a Organização Mundial de Saúde declarou o fim da epidemia. Foi realizada Análise de Conteúdo em 78 matérias, a partir de categorias formuladas a partir do referencial teórico do jornalismo humanizado. Dentre os resultados da pesquisa, constata-se que a Folha de S. Paulo não apresenta elementos do jornalismo humanizado, exceto quando envia uma jornalista para o local da epidemia. Verifica-se que o jornal tornou relevante a cobertura da epidemia do Ebola a partir do momento em que houve um norte-americano infectado. Outro fator detectado é a quantidade de matérias produzidas com dados e informações vindas de agências de notícias, descartando-se, assim, o valor humanizador. Identifica-se também um jornal alarmista, com prognósticos negativos e que causa agitação social. | pt_BR |