Como alternativa à taxa mínima de atratividade brasileira uma carteira diversificada em commodities no brasil torna os retornos mais exigentes
Abstract
Empresas brasileiras do setor de commodities enfrentam desafios devido à volatilidade dos preços e
políticas de mercado. Compreender estratégias alternativas de investimento para garantir o
crescimento sustentável e a rentabilidade dessas organizações é fundamental. Este trabalho explora a
viabilidade de uma alternativa à tradicional Taxa Mínima de Atratividade brasileira, propondo o uso de
uma carteira diversificada em commodities como referência de retorno para investimentos no setor de
produção, considerando seus riscos e potencial de retorno mais atrativo. Assim, o objetivo geral é
avaliar se uma carteira de commodities apresenta resultado superior em comparação com uma taxa
livre de risco, ao identificar o desempenho dessa carteira, será possível realizar uma análise em relação
à tradicional Taxa Mínima de Atratividade. Este estudo torna-se necessário para oferecer às empresas
que utilizam commodities uma análise aprofundada das taxas de investimento em carteiras de
commodities, visando tornar seus investimentos em produção e projetos mais rentáveis e eficientes. O
desenvolvimento do projeto foi dividido em etapas: coleta de dados, filtrando quais ativos seriam
utilizados, manipulação de dados, criação de 4 carteiras, Markowitz, Hierarchical Risk Parity, Ingênua
e baseada no IBOV, análise de desempenho, utilizando as métricas Sharpe, Beta, Maximum
Drawdown. Os resultados indicam que métodos Markowitz e HRP geraram retornos superiores à taxa
mínima de atratividade brasileira, ambos os métodos utilizam commodities na carteira, mantendo a
exposição ao risco de projetos reais do setor, além de reduzir o risco. Esses achados contribuem para
tomada de decisão entre projetos reais e investimentos no setor de commodities.