Influência dos alimentos fermentados como estratégia profilática e de tratamento para o ALZHEIMER
Abstract
Segundo a OMS, nos últimos anos houve um crescimento da população mundial idosa e prolongamento da expectativa de vida. Diante deste cenário, o número de pacientes com doença de Alzheimer, provavelmente aumentará exponencialmente, já que se trata de uma doença que está fortemente
associada à velhice. Há evidências de pesquisas que constatam que a microbiota intestinal pode afetar de forma significativa a saúde dos indivíduos e os alimentos fermentados demonstraram mudar a MI para um enterótipo saudável e reduzir o risco de algumas doenças crônicas, consideradas fatores de risco para DA. Destarte, os alimentos fermentados podem ser uma estratégia auxiliar ao tratamento
farmacológico, minimizando o risco e modulando os sintomas da DA. Objetivo: Revisar os efeitos da inclusão na dieta de alimentos fermentados, como estratégia profilática e de tratamento para o Alzheimer. Métodos: Revisão de literatura,realizada através da busca em livros, institutos de pesquisa e artigos científicos publicados nas bases de dados: LILACS, MEDLINE, Pubmed e SciELO, entre os
anos 2013 e 2023. Resultados: Foram considerados relevantes para o estudo 27 produções científicas. Conclusão: O consumo de fermentados está associado a uma ampla gama de benefícios nutracêuticos e vários estudos têm relatado que a sua ingestão resultou no manejo bem-sucedido da DA. Embora pesquisas apontem uma ligação entre fermentados e DA, são necessárias mais evidências e uma
compreensão mais completa de cada alimento e seu potencial impacto na saúde humana e de portadores da DA. According to the WHO, in recent years there has been an increase in the world's elderly population and an extension of life expectancy. Given this scenario, the number of patients with Alzheimer's disease is likely to increase exponentially, since it is a disease that is strongly associated with old age. There is
research evidence that the gut microbiota can significantly affect the health of individuals, and fermented foods have been shown to shift MI to a healthy enterotype and reduce the risk of some chronic diseases, considered risk factors for AD. Thus, fermented foods can be an auxiliary strategy to pharmacological treatment, minimizing the risk and modulating the symptoms of AD. Objective: To review the effects of the inclusion of fermented foods in the diet as a prophylactic and treatment strategy for Alzheimer's. Methods: Literature review, performed by searching books, 3 research institutes and scientific articles published in the databases: LILACS, MEDLINE, Pubmed and SciELO, between the years 2013 and 2023. Results: A total of 27 scientific productions were considered relevant to the study. Conclusion: The
consumption of fermented foods is associated with a wide range of nutraceutical
benefits and several studies have reported that their intake has resulted in the
successful management of AD. Although research points to a link between fermented
foods and AD, more evidence and a more complete understanding of each food and
its potential impact on human and AD carrier health are needed.