Trabalho e precarização: reflexões sobre a práxis das/os assistentes sociais no sistema único de assistência social (SUAS)
Abstract
A presente monografia versa sobre a precarização do trabalho das/os assistentes sociais trabalhadoras/es do Sistema Único de Assistência Social, mediante análise crítica e fundamentada no materialismo histórico-dialético com vistas a alcançar o objetivo geral desta pesquisa, que se refere a desvelar os aspectos que permeiam tal condição, desde suas raízes até os impactos sentidos por estas/es profissionais. Logo, há uma breve contextualização da implementação e estrutura da Política de Assistência Social, bem como o processo de trabalho das/os assistentes sociais nesse espaço. Para tanto, enfatiza-se a atividade-trabalho enquanto práxis humana, sua transformação a partir da apropriação do modo de produção capitalista e os condicionantes e impactos gerados aos assistentes sociais. Quanto à metodologia empregada, trata-se de uma pesquisa descritiva de cunho bibliográfico, onde foi possível identificar que as questões relacionadas a precarização do trabalho são oriundas de uma estrutura macrossocial na qual só é possível ser superada mediante a substituição do modo de produção capitalista por um sistema que organize as relações sociais e de trabalho em prol da justiça e equidade social. This monograph deals with the precariousness of the work of social workers working in the Unified Social Assistance System, through critical analysis and based on historical-dialectical materialism with a view to achieving the general objective of this research, which refers to unveiling the aspects that permeate this condition, from its roots to the impacts felt by these professionals. Therefore, there is a brief contextualization of the implementation and structure of the Social Assistance Policy, as well as the work process of social workers in this space. To this end, work-activity as a human praxis is emphasized, its transformation through the appropriation of the capitalist mode of production and the constraints and impacts generated on social workers. As for the methodology, it is a descriptive research of a bibliographic nature, where it was possible to identify that the issues related to the precariousness of work come from a macrosocial structure in which it is only possible to be overcome by replacing the capitalist mode of production with a system that organizes social and work relations in favor of social justice and equity.