As relações entre o governo Lula e os PALOP
Abstract
O seguinte trabalho visa analisar o meio pelo qual o Brasil em busca de projeção internacional e em ritmo de crescimento durante o governo Lula (2003–2010) teve como uma de suas políticas a cooperação sul-sul e por ela se aproximou de países africanos, países que passam por problemas sociais, de estrutura de forma geral e que em sua grande maioria ainda enfrentavam os conflitos originados do período como colônia, procurando desta forma o seu direcionamento político e sua organização estatal, o trabalho se limita aos membros do grupo de Países Africanos de Língua Portuguesa (PALOP) (Angola, Moçambique, São Tomé e Príncipe, Cabo Verde, Guiné-Bissau e Guiné Equatorial) sendo que pelo recorte histórico decidido, não haverá menção da Guiné-Equatorial que só teve sua participação no grupo aceita em 2014, será feita a análise de que forma o Brasil impactou esses países, como essa cooperação foi recebida e se desenvolveu. Entre os países africanos de língua portuguesa alguns receberam maior destaque das políticas de cooperação brasileira e assim terão mais destaque no trabalho, o objetivo do trabalho não se dá ao tentar explicar toda a extensão das particularidades sociais de cada um destes países, mas de perceber como as ações brasileiras expandiram as relações bilaterais com estes países e se os objetivos traçados foram alcançados ou em que parte de seu desenvolvimento se encontram. Palavras-chave: Relações