Reflexões sobre a falta de legitimidade da União Africana (UA) como legado do colonialismo até o ano de 2018
Abstract
Dada a contemporaneidade em que os Estados em condição subalterna estão inseridos e, visto que este processo acontece paulatinamente e concomitantemente aos Estados desenvolvidos e colonizadores, adicionados ao quesito macroeconômico mundial, reforçados pelo multilateralismo, e endossados pela soberania estatal firmada nos acordos de Vestfália em 1648, corroborados ao processo de construção de identidade Estatal no Sistema Internacional, seja por meio da pressão da sociedade civil, ou pelos esforços impetrados pelos agentes de tal Estado em fazer-se reconhecer e desligar-se das amarras da metrópole - que pode adotar um caráter colonizador implícito - sugere-se nesse artigo estudar tal processo de desconstrução de dependência versus as consequências da falta de legitimidade da UA.