A segurança das fronteiras brasileiras no combate ao tráfico internacional de cocaína para a Europa
Abstract
O narcotráfico é um tema importante que vem ganhando cada vez mais relevância com o tempo. Essa indústria bilionária afeta milhões de pessoas em todo mundo, fazendo com que a sociedade exija uma solução dos governos. No Brasil há leis voltadas para o narcotráfico desde 1976, porém ações mais enérgicas só ocorreram décadas depois. No século XXI o Brasil deixou de ser apenas um país caracterizado como rota de trânsito e passou a ser um importante mercado consumidor. Devido a falhas de fiscalização nas fronteiras e a baixa integridade do poder público, a cocaína cruza as fronteiras. Uma parte é consumida internamente e outra segue por cidades do interior para portos e aeroportos onde, posteriormente, é exportada para a Europa, principal mercado consumidor. Com o tempo a produtividade e lucratividade do tráfico aumentaram, e assim também aumentou a atuação de repressão das forças federais, com esforços crescentes da Receita e Polícia Federal. Até os países andinos tentaram desatar a situação com métodos mais pacíficos. Desde 2013 a produção de coca tem aumentado e a apreensão tem acompanhado de forma equivalente, a Receita Federal utiliza novas tecnologias de fiscalização e a Polícia Federal desenvolve sua inteligência com aliados internacionais.