Segurança internacional no prisma do narcotráfico nas fronteiras do Brasil
Abstract
O presente artigo trata de questões relacionadas ao narcotráfico nas fronteiras do Brasil, principalmente no que diz respeito às vulnerabilidades na região da Amazônia e a região centro-oeste do país, onde as organizações criminosas ganham caminho, devido à pobreza da região e localização próxima da Bolívia, Colômbia e Peru, conhecidos como principais produtores de coca. Busca-se analisar os métodos e políticas mais eficazes no combate ao narcotráfico nas fronteiras terrestres brasileiras e analisar o contexto de acordo com a teoria da Escola de Copenhague, que expõe a securitização para esse problema; analisando-se também os conceitos de narcotráfico, de acordo com o método de revisão bibliográfica, enfatizando sobre o papel do Ministério da Defesa e das Relações Exteriores sobre o tema, a fim de verificar em que medida as políticas e ações contra o narcotráfico, tomadas ao longo da evolução histórica foram efetivas para um melhor controle nesta região. Houve assim a constatação da prioridade da região centro-oeste e da Amazônia, para o estudo em questão, o que se chega a concluir que há uma deficiência de fiscalização permanente da fronteira, além de medir a efetividade das políticas em questão.