O Humano do Existencialismo de Kierkegaard em diálogo com o Humano do mundo líquido de Bauman
Abstract
Precisamos nos entender como humanos. Em pleno século XXI há uma
desconfiança quanto a nossa própria humanidade. Mecanizamos demais, e
agora chegamos à era digital. O homem da fluidez manuscrito por Bauman traz
o ápice de nossa transformação em mercadoria. Não temos, ao menos, tempo
para sentir e crescer com nossas angústias. E, contudo, o homem da angústia
que é ao mesmo tempo homem de possibilidade de fé tem muito a nos ensinar.
O homem despedaçado e no eterno porvir pode ser algo mais que passa e
nunca mais volta, e que nenhuma marca deixa. Podemos ter uma existência
para além das angústias, e muito além das redes da virtualidade que sufoca
nossa afetividade. É preciso “reencantar” o humano. Pois em breve até mesmo
a Filosofia será sufocada pela indústria do agora, e perderá sua potencialidade. We need to understand ouserves like humans. In the 21st century there
is a suspicion about our own humanity. We mechanized too much, and now we
come to the digital age. The man of fluidity manuscript by Bauman brings the
apex of our transformation into merchandise. We don`t have at least time to feel
and grow with our anguishes. Howerver the man of anguish who is both of
possibility of faith has much to teach us. The smashed man and eternal to come
may be something else that passes and never come back, and that no mark
leaves. We can have an existence beyond the anguish, and much beyond the
networks of virtuality that suffocates our affectivity. It is necessary to
“reenchant” the human. Because soon even philosophy will be stifled by the
industry of now, and will lose its potential.