“Minha beleza não é efêmera”: uma reportagem longform sobre a representação dos corpos nas redes sociais e o impacto na autoimagem e autoestima das mulheres
Abstract
A superexposição dos padrões de beleza, por meio das redes sociais, tem impactado
diretamente a imagem que as mulheres têm de si e, consequentemente, influenciando
a autoestima e relação com os próprios corpos, levando a casos depressivos, de
ansiedade e comer transtornado. Estudos apontam o Instagram como uma das mídias
digitais mais utilizadas, porém também como a mais nociva. O presente trabalho tem
o objetivo de realizar uma reportagem longform acerca desses efeitos e como
impactam a vida dessas pessoas, através de relatos mais profundos. Ao mesmo
tempo, apresentar a importância dos movimentos de resistência que têm crescido nas
próprias redes, como os movimentos corpo livre, pele livre e o ativismo gordo. Além
disso, busca mostrar profissionais de saúde física e mental que têm produzido
conteúdos contra a estigmatização do peso e forma corporal, em busca de
desmistificar a associações de boa saúde com os corpos “perfeitos”. Para isso, são
realizadas pesquisas bibliográfica, documental e jornalística.