| dc.description.abstract | O desenvolvimento da pandemia de Covid-19 demonstrou, em primeiro lugar, as dificuldades e complicações do sistema de saúde do país. Mas, as circunstâncias excepcionais também trouxeram à tona diversos pontos de fragilidade no modo de produção econômica vigente. Ao tomar medidas de combate e contenção da doença, as políticas governamentais alteraram o tabuleiro cujo as relações profissionais ocorrem. Ao conceituar o trabalho como uma atividade humana de impacto individual e coletivo, também se assume que suas variações – naturais ou não – alteram os próprios trabalhadores individualmente e coletivamente. Observando postos de trabalho remoto, dinâmicas de escala e revezamento, redução do número de pessoas nos ambientes profissionais e contenção das relações interpessoais em detrimento das relações profissionais como algumas das características oriundas da pandemia, o presente trabalho objetivou, por meio de levantamento bibliográfico, identificar e destacar a forma com a qual as relações de trabalho foram afetadas. E investigar as consequências e a capacidade de perpetuação desses impactos. Verificou-se que, a natureza da disseminação da doença determinou ações de isolamento como medida padrão para combate, mas agiu de forma precisa e inevitável na economia exigindo políticas públicas de preservação de postos de trabalho por meio da flexibilização dos pilares das relações trabalhistas. | pt_BR |
