A utilização das tecnologias nas aulas de geografia no ensino médio

Abstract

A presente pesquisa observa o cotidiano escolar em suas nuances, considerando os referenciais teóricos a respeito da Educação, Tecnologia e Geografia. Constata que a discussões que versam os temas, estão permeadas por diferentes conceitos e proposições. No tocante às tecnologias há uma visão reducionista que a designa como mero instrumento ou alguma evolução na sociedade. Diante dessa constatação, identifica-se um possível problema que engloba, sobretudo as aulas do Componente Curricular Geografia no ensino médio: ocorre o processo de aprendizagem, por meio das tecnologias? E como ocorre? Especificamente, de que forma as aulas de Geografia poderão ser inovadoras dentro deste contexto? Para responder essas indagações, elencamos como objetivo geral desse estudo: analisar, por meio da percepção dos estudantes, utilizando como um instrumento um questionário pessoal, aplicado em duas turmas da terceira série do ensino médio de um colégio da cidade de Curitiba/PR, sobre quais são as tecnologias utilizadas nas aulas da Componente Curricular Geografia, e se essas favoreceram a compreensão dos conteúdos ministrados, tendo como objetivos específicos: a) Compreender como os estudantes constroem/construíram seu processo de aprendizagem nas aulas de Geografia durante sua trajetória escolar; b) Identificar como as tecnologias são utilizadas nas aulas de Geografia; c) Descrever como os estudantes imaginam as aulas futuras. O respaldo para essas respostas está apoiado em muitos teóricos como Freire (1980;1992); Saviani (2005); dentre outros, a discorrerem sobre educação. O teórico Feenberg (2004), ao propor uma teoria crítica a tecnologia. Autores Siemens (2004); Purificação e Brito (2008), trazendo a discussão sobre encaminhamentos teóricos metodológicos. Observando a especificidade geográfica, a abordagem trouxe várias ideias, destacando a contribuição de Cavalcanti (2012); Nogueira e Carneiro (2013), a respeito do ensino e abertura a novos encaminhamentos para as aulas. Ainda, a aplicabilidade de um questionário para verificar dados a respeito das leituras e problemática levantadas, reforçaram a visão sobre o quão necessário se faz para os planejamentos de ensino a visão dos sujeitos, o respaldo metodológico fora apoiado por Bardin (2016), a partir de sua análise de conteúdo, optou-se então, pelo viés quantiqualitativo. O resultado da pesquisa trouxe vários à utilização de tecnologia e como podem ser as futuras aulas de Geografia, o que foi fator preponderante para a organização do produto deste estudo, a saber, um e-book, cujo o título é “Tecnologias Educacionais: possibilidades metodológicas para as aulas de geografia”, tendo por finalidade auxiliar os professores na discussão e utilização das tecnologias nas aulas de Geografia.

The present research notes the school routine in its nuances, considering the theoretical references regarding Education, Technology and Geography. It finds that the discussions that deal with the themes are permeated by different concepts and propositions. Regarding technologies, there is a reductionist vision that designates it as a mere instrument or some evolution in society. Given this observation, a possible problem is identified that encompasses, above all, the Geography Curricular Component classes in high school: does the learning process occur, through technologies? And how does it happen? Specifically, how can Geography classes be innovative within this context? To answer these questions, we list as the general objective of this study: to analyze, through the students' perception, using as a tool a personal questionnaire, applied in two classes of the third grade of a high school of a college in the city of Curitiba / PR, about what are the technologies used in the Geography Curricular Component classes, and if they favored the understanding of the contents taught, having as specific objectives: a) Understand how students build / built their learning process in Geography classes during their school trajectory; b) Identify how technologies are used in Geography classes; c) Describe how students envision future classes. The support for these responses is supported by many theorists such as Freire (1980; 1992); Saviani (2005); among others, to talk about education. The theorist Feenberg (2004), when proposing a critical theory of technology. Siemens authors (2004); Purificação e Brito (2008), bringing the discussion about theoretical methodological approaches. Observing the geographical specificity, the approach brought several ideas, highlighting the contribution of Cavalcanti (2012); Nogueira and Carneiro (2013), regarding teaching and opening to new referrals for classes. Still, the applicability of a questionnaire to verify data about the readings and problems raised, reinforced the view on how necessary it is for the planning of teaching the view of the subjects, the methodological support was supported by Bardin (2016), from of its content analysis, we opted, then, for the quantitative-qualitative bias. The result of the research brought several to the use of technology and how future Geography classes could be, which was a major factor for the organization of the product of this study, namely, an e-book, whose title is “Educational Technologies: possibilities methodologies for geography classes ”, aiming to assist teachers in the discussion and use of technologies in Geography classes.