Pedagogia social e educação popular como práticas de emancipação dos sujeitos
Abstract
Esse artigo apresenta dois paradigmas importantes no cenário educacional brasileiro: a Pedagogia Social (PS) e a Educação Popular (EP). O primeiro, caracteriza-se por ser uma ciência teórico-aplicada que oferece as bases epistemológicas para a Educação Social; já o segundo, é concebido como uma prática educativa oriunda de movimentos populares que lutam contra as desigualdades sociais. A sociedade presencia, cada vez mais, a exclusão de sujeitos das relações sociais produtoras de conhecimento, e é nesse cenário que a PS e a EP surgem, como alternativas às pedagogias tradicionais. Os fazeres pedagógicos dessas concepções são pensados a partir da realidade dos educandos, valorizando os aspectos da cultura popular e do senso comum. A Pedagogia Social e a Educação Popular chegam ao século XXI com um histórico de transformação social e podem ser implementadas em todos os espaços onde a educação pode acontecer. Os objetivos desta pesquisa é apresentar os aspectos históricos da PS e da EP, o papel que assumem nos processos educativos de transformação social e emancipação humana e qual a relação entre Pedagogia Social e Educação Popular no contexto da Educação Social. Esse trabalho é uma pesquisa básica de revisão bibliográfica, com abordagem qualitativa e descritiva. Foram utilizadas plataformas de pesquisas como o Google Acadêmico e o Domínio Público, e a fundamentação teórica foi baseada em autores como: Caliman (2006; 2012); Freire (1967; [197-]; 1996; 2019); Gadotti (1992; 2007; 2012; 2016); Graciani (2014); Machado (2014; 2015); e Vieira (2007).