Byod da Unesco: mobile learning no ensino e na aprendizagem de filosofia
Abstract
Diante do cenário que as primeiras décadas do século XXI apresenta em seu alvorecer, vislumbra-se a formação de um novo paradigma marcado pelas mudanças imensuráveis nas tecnologias de comunicação e informação (TIC), consideradas marcos da nova era, decorrentes do surgimento e aprimoramento da internet a causar uma transformação no ethos da sociedade mundial, além de tornar tempo e espaço virtualizados; eis a era do imediato. No rol da educação não é diferente, exige-se um novo cenário e clama-se por um novo mindset em suas atividades. Inovação e mobilidade, além da cooperação, se tornam essenciais para o desenvolvimento do ensino-aprendizagem, ubíquos ou não, a contemplar a era da conectividade. Dentro deste contexto, o objetivo desta pesquisa, sob o viés das metodologias ativas, em sintonia com pensamento de Álvaro Vieira Pinto e de Andrew Feenberg, é demonstrar e refletir sobre o incentivo ao mobile learrning, pela UNESCO, com a metodologia da fenomenologia, para compreender a adoção do projeto BYOD na educação, e sua influência para a criação do produto pedagógico BYOD by ODY, além refletir e ponderar sobre suas possibilidades e perspectivas. O objetivo específico é compreender o esforço das corporações em investir no ensino e na produção do conhecimento a partir desta prática. Almeja-se incentivar, além do pedagógico, o empreendedorismo com as TIC, com o fito de que os alunos se tornem inovadores, protagonistas na produção do conhecimento, além de contribuir com a diversidade, cidadania e cooperação na teia global, na modernidade com as metodologias ativas. Por fim, analisar de forma holística, sistêmica e complexa a mobilidade na educação frente à conectividade e ubiquidade do novo século e do paradigma que se forma. A partir da metodologia da observação participante, detectou-se o engajamento e a aceitação dos alunos do ensino médio para o uso de seus próprios dispositivos móveis nas aulas de filosofia. A pesquisa conclui que o BYOD (bring your own device, ou traga seu próprio dispositivo) pode ser incorporado com sucesso na escola. E o produto final da pesquisa é um modelo para a incorporação dos dispositivos móveis a aula de filosofia. Front of the scenario that the first decades of the XXI century presents at its dawn, We see the formation of a new paradigm marked by immeasurable changes in information and communication technologies (TICs) considered new-age milestones, arising from the emergence and improvement of the internet, to cause a transformation in the ethos of world society, besides making time and space virtualized, this is the era of the immediate. The role of Teaching is no different, it demands a new scenario and it is called for a new mindset in its activities. Innovation and mobility in addition to cooperation become essential for the development of teaching learning, ubiquitous or not, to contemplate the era of connectivity. Within this context, the purpose of this article, under the bias of the philosophy of technology, with the thinking of Álvaro Vieira Pinto and Andrew Feenberg, is to reflect on the incentive to mobile learning, by UNESCO, with methodology of the phenomenology aims to understand the adoption of the project BYOD in education. Reflect and ponder your possibilities and perspectives. Understand the intention of The Corporation to invest in the teaching and production of knowledge from this practice. It is hoped to encourage the importance of the subjects not only to be consumers of TICs, but also to become innovators to contribute to diversity, citizenship and cooperation in the global network of net modernity. Finally, to analyze with an holistic, systemic and complex knowledge about mobility in education and the role of the philosopher of technology, facing the connectivity and ubiquity of the new century and the paradigm that is formed. Using the methodology of participant observation, it was detected the engagement and acceptance of high school students to use their own mobile devices in philosophy classes. The research concludes that BYOD (bring your own device) can be successfully used in teaching and learning in school. And the final product of the research is a model for incorporating mobile devices into philosophy classes.